Olá gente! De volta com mais um post do cantinho. E hoje, eu quero compartilhar com vocês esse texto maravilhoso que eu vi outro dia, sei que é grande, mas vale muito a pena! Leiam e reflitam.
"Talvez
o maior desafio da vida moderna seja sermos nós mesmos em um mundo que insiste
em modelar nosso jeito de ser. Querem que deixemos de ser como somos e passemos
a ser o que os outros esperam que sejamos. Aliás, a própria palavra pessoa já
é um convite para que você deixe de ser você. Pessoa vem de Persona, que
significa máscara.
É isso
mesmo: coloque a máscara e vá para o trabalho. Ou vá para a vida com a sua
máscara.
Talvez o
sentido do elogio: “Fulano é uma boa pessoa”, signifique na verdade: “Ele sabe
usar muito bem a sua máscara social”.
Mas qual o
preço de ser bem adaptado?
O número de
depressivos, alcoólatras e suicidas aumenta assustadoramente. Doenças de fundo psicológico como síndrome do pânico e
síndrome do lazer não param de surgir. Dizer-se estressado virou lugar-comum
nas conversas entre amigos e familiares.
Esse é o
preço.
Mas pior que
isso é a terrível sensação de inadequação que parece perseguir a maioria das
pessoas. Aquele sentimento cristalino de
que não estamos vivendo de acordo com a nossa vocação.
E qual o
grande modelo da sociedade moderna?
Querer ser o que a maioria finge que é. Querer viver fazendo o que a maioria faz.
É essa a
cruel angústia do nosso tempo: o medo de ser ultrapassado em uma corrida que
define quem é melhor, baseada em parâmetros que, no final da pista, não levam
as pessoas a serem felizes.
Quanta gente
nós não conhecemos, que vive correndo atrás de metas sem conseguir olhar para
dentro da sua alma e se perguntar onde exatamente deseja chegar ao final da
corrida?
Basta voltar
os olhos para o passado para ver as represálias sofridas por quem ousou sair
dos trilhos, e, mais que isso, despertou nas pessoas o desejo de serem elas
mesmas. Veja o que aconteceu a John Lennon, Abraham Lincoln, Martin Luther
King, Isaac Rabin… É muito perigoso
não ser adaptado!
Essa mesma
sociedade que nos engessa com suas regras de conduta, luta intensamente para
fazer da educação um processo de produção em massa. A maioria das nossas escolas trabalha para formar
estudantes capazes de passar no vestibular. São poucos os educadores que se
perguntam se estão formando pessoas para assumirem a sua vocação e a sua forma
de ser. Quantos casos de genialidade que
foram excluídos das escolas porque estavam além do que o sistema de educação
poderia suportar.
Conta-se que
um professor de Albert Einstein chamou seu pai para dizer que o filho nunca
daria para nada, porque não conseguia se adaptar. Os Beatles foram recusados pela gravadora Deca! O livro
“Fernão Capelo Gaivota” foi recusado por 13 editoras! O projeto da Disney World
foi recusado por 67 bancos! Os gerentes diziam que a ideia de cobrar um único
ingresso na entrada do parque não daria lucros.
A lista de
pessoas que precisaram passar por cima da rejeição porque não se adaptavam ao
esquema pré-existente é infinita. A sociedade
nos catequiza para que sejamos mais uma peça na engrenagem e quem não se moldar
para ocupar o espaço que lhe cabe será impiedosamente criticado. Os próprios departamentos de treinamento da maioria das
empresas fazem isso. Não percebem que
treinamento é coisa para cachorros, macacos, elefantes. Seres humanos não
deveriam ser treinados, e sim estimulados a dar o melhor de si em tudo o que
fazem.
Resultado: a
maioria das pessoas se sente o patinho feio e imagina que todo o mundo se sente
o cisne.
Triste
ilusão: quase todo mundo se sente um patinho feio também.
Ainda há tempo! Nunca é tarde para
se descobrir único. Nunca é tarde para
descobrir que não existe, nem nunca existirá ninguém igual a você. E ao invés
de se tornar mais um patinho, escolha assumir sua condição inalienável de
cisne!"
- Roberto Shinyashiki
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